quarta-feira, 31 de julho de 2013

Uma semana completa!

Que satisfação olhar pra trás e saber que segui firme na dieta. Fui contemplada com pelo menos um quilo a menos (digo pelo menos porque estou menstruada, e o inchaço é algo à parte). Minha barriga diminuiu, tenho mais energia, sinto-me mais animada. Do que posso reclamar? Realmente de nada!

terça-feira, 30 de julho de 2013

Sexto dia

Estou um quilo mais magra. É pouco? Imagine carregar um quilo de qualquer coisa por algum tempo. Quando nos livramos de tal peso é um alívio, não? Pois bem...

Em 5 dias de dieta me livrei disso, então... só me resta comemorar :)

Sei que poderia comer um cadinho mais, mas sabe aquela sensação de estar infringindo regras? Sou meio cagona mesmo, prefiro ver o ponteiro baixando, depois eu como aquela pipoquinha salgada, aquele pãozinho de queijo, aquele quadradinho de chocolate... aguei :/


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quinto dia

Bom dia! Estou me sentindo melhor, mais leve. Minha balança é muito estilosa, mas não muito confiável, pois tenho que regular a bendita toda vez antes de dar uma subidinha. Mesmo assim já noto uma diferença, não vou me empolgar muito ainda, mas que estou no caminho certo, isso eu estou :)
Estou preparando esta sopa de feijão branco para o jantar. Amo feijão, este alimento que nos faz tão bem :)) No almoço vou comer aquele frango ao pesto que sobrou, com muita salada. Minha barriga está roncando, mas estou ensinando a ela quem é que manda por aqui ;)
Mesmo tendo comido a sopa de feijão branco mais light jamais imaginada, eu me senti culpada por ter repetido. Sentar e chorar? Nananinanão! Chamei o digníssimo para dar uma pedalada ao longo do rio. Não sei ao certo quanto tempo durou, talvez um pouco mais de uma hora, mas o que posso afirmar é que não me senti com a língua de fora como das outras vezes... tudo fluiu bem! Vou dormir novamente com um saldo positivo de pontos, ou seja: se eu quisesse comer mais 100 notas eu teria direito, mas vou me dar ao luxo (quem diria!!!) de ficar só no chazinho e esperar o sono chegar. Boa noite :)

domingo, 28 de julho de 2013

Quarto dia

Vamos lá!!! Firme no propósito, almocei a sopa de ontem com uma fatia de pão... fomos visitar meus sogros, que bom que eles não são de comer muito... bebi 1 taça e meia de cava (marquei 2) e um pedaço de torta. Cheguei em casa torta de fome, matei o resto da sopa (marquei um prato) e comi um pêssego. Ainda tenho um saldo positivo de notas, mas acho que vou ficar só na limonada (com adoçante). Tô realmente empenhada, agora só falta o ponteiro da balança dar uma trégua :)

Terceiro dia

Fiz uma sopa gostosinha... como usei um pouquinho de lentilha, considerei o prato de sopa como 20 notas. Se eu vou armar nas contas, eu armo pra cima! Claro, porque eu posso calcular errado, então calculo sempre a mais! Poupei muiiiiiiiiiiiiiiiitos pontos, então resolvi caprichar no jantar: franguinho com molho pesto e arroz selvagem, com salada. Comi muito bem, ficou uma delícia e me senti satisfeita. Acabei indo dormir tendo crédito de quase 100 pontos!! C'est formidable!!!
Eu até me dei ao luxo de beber uma taça de vinho verde, que eu amo = 60 notas. Essa dieta é ou não é abençoada???

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Segundo dia

Surpreendentemente, sigo firme e forte. Fome não sinto, pelo contrário: aquela sensação de estar empazinada desapareceu por completo. Eu andava comendo tanto que me sentia não apenas culpada, sentia uma espécie de ressaca. Ressaca de comida. E olha que eu não sou/era adepta de doces, industrializados, biscoitos, chocolates e afins. Eu metia o pé na jaca com comida nutricionalmente balanceada mesmo, mas em grannnnnnnnnnnnnndes quantidades.  Menos mal, porque comer bem eu sei - o que me falta reaprender  é o quanto comer :)

Firme e forte, comi bem e pouquinho, tanto é que me sobraram pontos para gastar! Fui sair com meu marido, tomei uma cerveja (poderia tomar até 2), mas juro que me arrependi, pensei que poderia ter gasto meus créditos com algo mais saudável :/
O problema é que amo cerveja de cereja, mas desta marca não... é sem graça, por isso me arrependi. Se eu soubesse que seria dessa marca eu teria pedido outra coisa!!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Primeiro dia

Tomei um café da manhã antes de começar a bendita, mas o almoço será como deve ser. Vou fazer a dieta das notas + bom senso e um pouco de maldade. Assim:


  • de acordo com minha altura, 1.65, tenho direito a me esbaldar em 550 notas... como sou malvadinha vou tentar consumir 500.
  • o almoço será 2 ovos = 50 notas + alface e tomate = 0 nota.
Quem me acompanha?? ;)

Fiz um litro de limonada com 4 limões na centrífuga. Adocei com frutose, 2 colheres para 1 litro. Ficou boa e forte, assim dá pra tapear a fome :)


Jantar: quatro colheres de sopa de macarrão com duas colheres de sopa de molho de tomate com bacon.

Balanço geral do primeiro dia:  555 notas!! Passei apenas 5 notas, considerando que tomei um café da manhã desavisado, mas do almoço em diante eu me joguei na dieta. Vamu que vamuuuuuuuuu!



Um belo dia resolvi mudar...

Sim! Parodiando Rita Lee, foi isso o que aconteceu. Tenho 35 anos e estou me sentindo sem condições físicas, cansada, limitada... ou como diz uma amiga pernambucana, DERRUBADA. Passei a me questionar: é assim que quero chegar aos 40? É assim que quero seguir minha vida, considerando que com o passar dos anos tal condição tende a PIORAR? Nananinanão, definitivamente não me vejo prolongando essa má fase. Digo má fase porque, querendo ou não, eu sempre encarei meus quilos a mais como algo temporário, no fundo eu, otimista que sou, sempre pensei que reverteria o quadro. Só que esse quadro temporário é na verdade uma novela rocambolesca aonde a personagem perde mais do que ganha. Mas se considerarmos em quilos, eu ganho mais do que perco. Cansei.

Se eu pudesse me descrever como um instrumento, a sanfona seria a melhor opção. Quando criança eu não era gorda nem magra, mas depois do 12 anos comecei a engordar. Problemas da adolescência, frustrações e angústias me faziam comer bem mais do que eu necessitava. Dos treze para os 14 devo ter engordado uns 20 quilos. Dos quinze aos 18 eu devia pesar 93 quilos. Considerando minha altura (1.65), posso dizer que estava no limite. Procurei uma nutricionista para ver se eu tinha algum problema endocrinológico, ansiando por uma resposta positiva, mas não. Meu problema era a matemática mais simples: comia demais e gastava de menos. Ela me passou uma dieta simples, e eu lembro de ter contestado, dizendo que se fosse para eu comer duas colheres de arroz e meia concha de feijão, eu preferiria ficar apenas com os legumes no prato. Ela me achou radical, e deu aquele sorrisinho como quem diz "sei"... pois bem. Na consulta seguinte, dois meses depois, eu apareci em seu consultório pesando quase dez quilos a menos. Ela me confessou que estava admirada. Eu me sentia feliz pois tinha cumprido o básico, comer menos e me exercitar mais, e havia logrado um resultado positivo.

Não me lembro exatamente, mas até os 20 anos eu devo ter oscilado entre 85 e 78 quilos. Eu trabalhava e estudava, e ia dançar até cair todo fim de semana, o que me ajudou a baixar o ponteiro da balança para 76. Aí comecei a me frustar, pois comia normalmente e não conseguia perder nem ao menos 100 gramas. Cansei de jogar limpo e fui procurar um "médico" formuleiro, desses que nos prometem o paraíso sem esforço. O paraíso em cápsulas, num frasco tarja preta. Pois bem. Emagreci rapidamente: cheguei aos 65 quilos em pouquíssimo tempo. Estava uma pilha de nervos, com taquicardia, isônia, mau humor, irritabilidade, boca seca, tremedeira, enfim... os efeitos colaterais não eram nada animadores. Desmaiei algumas vezes, me senti muito mal tantas outras, mas meu objetivo era conseguir com remédio o que eu não havia conquistado com esforço. Eu tinha vergonha de falar que tomava esses comprimidos. Era como dizer "eu não consigo fazer dieta, tenho que me drogar". Me sentia mal comigo mesma. Parei de me sabotar. Queria outra solução, ou assumir meu corpo. Fiquei com a segunda opção.

Usando a "fórmula mágica" eu cheguei a usar manequim 40. Era excelente para uma pessoa que durante a adolescência usava 48, 50, 52... era a verdadeira glória. Mas o "milagre" mostrou-se passageiro, e eu fui reengordando aos poucos... do 40 ao 42... ok. Do 42 ao 44 eu pensei "disso não posso passar", e do 44 ao 46 eu decidi me assumir gorda. Ou gordinha, farta, enfim: não magra. Considerando que eu me enquadrava no "sobrepeso", ainda me sentia em vantagem em relação aos que são enquadrados em "obesidade mórbida". Que triste consolo!

Devo assumir que fraquejei em minhas intenções de riscar o remedinho de araque de minha vida. Quando o ponteirinho safado ameaçava chegar nos 80 eu recorria ao infame método fácil. Já não visava chegar ao manequim 40, e sim manter-me dentro de uma calça 44. Mesmo que de maneira apertada. Tinha mais medo do manequim 46 do que de barata voadora. Vivia na corda bamba e usava as pilulas de "manutenção" regularmente. Mas eu não via resultado, apenas sentia os malditos efeitos colaterais. Comecei a sentir uma tristeza, e até hoje não sei dizer se era oriunda do remédio, ou da situação de não conseguir atingir um objetivo. Parei novamente.

Depois de algum tempo e controle alimentar consegui me manter nos 75 quilos. Estava menos ansiosa, e até relaxada. Felizmente eu sempre me vi como mais do que um corpinho. Meus interesses eram bem mais amplos, mas é claro que não dá para desconectar uma coisa da outra. Com esse peso, ou algo em torno disso, eu estava mais perto do corpo que eu queria ter. Um dia de cada vez. Eu valorizava meus pontos fortes (decotes, ombros) e dava uma disfarçada na barriga. Saber vestir-se ajuda muito, eu diria 80%. Claro que uma barriga grande ninguém consegue esconder, só com uma burca. Mas amenizar problemas eu sempre tirei de letra...

Mantive o ponteiro mais ou menos estável, bem de acordo com a ilustrativa sanfona. Tinha roupas de vários tamanhos, afinal, eu continuava oscilando do 42 apertadíssimo ao quase 46. Aos 31 anos, noiva, resolvi, mais uma vez, recorrer ao milagre instantâneo, para rapidamente perder uns quilinhos antes do casamento. Eu me casei com 72/73 quilos, e me sentia triunfante. Não preciso dizer que recuperei a silhueta "normal" em pouquíssimo tempo: depois de casada, dois meses depois de me mudar para a Bélgica, eu já tinha voltado para os angustiantes 76, 77 quilos.

Aprendendo a cozinhar e tendo mais prazer em comer, provando novas delícias em viagens, hoje, aos 35 anos,
penosamente cheguei aos 81 quilos. Já me comprometi a não passar deles. Não tenho mais roupas manequim 46 e me recuso a tê-las. Por isso resolvi fazer realmente algo por mim. Tenho que emagrecer enquanto o meu metabolismo pode me ajudar. Do contrário, será mais penoso e frustrante. Vou usar esse blog para me ajudar a entrar na linha, para me policiar, porque a carne é fraca e a boca é nervosa. Comentários, perguntas, desabafos e afins são bem-vindos.  E que Deus me ajude!!